Em reunião que encerrou no início da
tarde desta quarta-feira, 13, os secretários adjuntos da Sesau (Secretaria
Estadual de Saúde), Roberto Riverton e Mário Maciel Júnior, além de
coordenadores e diretores responsáveis pelos processos emergenciais de
aquisição de medicamentos e materiais médico-hospitalares, apresentaram os
detalhes desses processos para representantes do MPRR (Ministério Público
Estadual de Roraima) e do CRM-RR (Conselho Regional de Medicina de Roraima).
Participaram da reunião, a promotora de
Justiça da área de Saúde, Jeanne Sampaio, a presidente do CRM-RR, Rosa Leal,
além dos responsáveis pela CGUE (Coordenadoria Geral de Urgência e Emergência),
CGAE (Coordenadoria Geral de Atenção Especializada), da CGAF (Coordenadoria
Geral de Assistência Farmacêutica) e da CSL (Comissão Setorial de Licitação),
setores da Sesau responsáveis pela elaboração e pelo andamento dos processos
emergenciais.
Segundo Roberto Riverton, quando a atual
gestão assumiu os trabalhos na Sesau, a situação de desabastecimento era
completa. “Faltava tudo e só havia um contrato em andamento e que a empresa não
chegou a concluir a entrega. Tomamos todas as medidas iniciais pra efetivar as
contratações com a maior lisura possível e abrimos os processos emergenciais
para todo tipo de material e medicamentos”, detalhou
Ao todo são quatro processos
emergenciais que contemplam principalmente os materiais necessários para
realizar as cirurgias e procedimentos, que estão entre as principais demandas
atualmente no HGR (Hospital Geral de Roraima). Parte desses processos já será
concluída nesta quarta-feira.
“O prazo de entrega para todos esses
itens é de dez dias úteis, conforme previsto no Termo de Referência. Todas as
medidas administrativas necessárias para garantir as compras e o abastecimento
estão sendo tomadas. Essa é a prioridade número um da gestão. Acredito que até
o fim do mês, os quatro processos emergenciais devem estar concluídos e as
unidades abastecidas”, acrescentou Riverton.
PROCESSOS ANUAIS – O planejamento da
Sesau para a compra anual de medicamentos e materiais médico-hospitalares está
em andamento paralelamente às compras emergenciais que estão sendo realizadas.
A dificuldade em se fazer uma previsão do que é necessário comprar para
garantir esse abastecimento é um dos principais obstáculos.
O histórico de compras não pôde servir
como parâmetro, porque não se comprava o que era necessário e não há elementos
claros para isso. Simplesmente não há informações confiáveis que possam
indicar, com base em dados reais, a efetiva necessidade e o que efetivamente
foi utilizado nos últimos anos e precisamos começar do zero”, acrescentou.
Com esses processos em andamento, a
previsão é que a partir do mês de março o abastecimento das Unidades comece a
ser garantido com base nesses contratos
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