Garantir segurança alimentar e nutricional
com a produção e venda de alimentos e produtos orgânicos para famílias em
situação de vulnerabilidade social, tanto brasileiras como imigrantes. Esse é o
principal objetivo do programa Quintais Produtivos Verde Sonho, uma iniciativa
do Governo do Estado, liderada pela Setrabes (Secretaria do Trabalho e
Bem-Estar Social).
Em execução, o projeto vai criar e
potencializar unidades produtivas de agricultura orgânica, além de integrar a
estratégia de enfrentamento da pobreza, gerar renda e alavancar o
empreendedorismo.
O programa, lançado no dia 6 de março,
também conta com a participação do Movimento ID, Caisan (Câmara Intersetorial
de Segurança Alimentar e Nutricional), OIM (Organização Internacional para as
Migrações), Seapa (Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e
Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
A titular da Setrabes, Tânia Soares,
ressaltou que a meta principal do programa é possibilitar a garantia do direito
de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade
suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo
como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade
cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
“Nos deparamos atualmente com um dos
maiores desafios que é a produção de alimentos e a erradicação da fome.
Pensando nesta questão idealizamos em parceria com o Movimento ID, e demais
parceiros o programa com a finalidade de fortalecer a produção sustentável,
visando a promoção da segurança alimentar e nutricional, além de estimular a
geração de trabalho e renda, priorizando as famílias em situação de
vulnerabilidade”, destacou.
O coordenador do Movimento ID, Fábio
Cavalcante, informou que um dos fundamentos do Quintais Produtivos, é a
construção de uma política pública integrada e intersetorial que possa
contribuir para a soberania alimentar da população, auxiliando na construção de
práticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição, consumo de
alimentos. geração de renda e aperfeiçoamento profissional, atendendo
brasileiros e imigrantes em condição de risco.
“Nossa meta principal é atender as
famílias carentes e fortalecer a integração social, contribuindo diretamente
para o desenvolvimento do Estado, gerando renda e possibilitando que eles sejam
multiplicadores desta prática da produção orgânica de alimentos, agregando
valor à produção. Sem dúvida é um projeto que vai abranger todo o Estado e em
breve teremos uma grande expansão de hortaliças e outras culturas, agregando
novas parcerias para ampliar esta ação social”, informou.
SOBRE O PROJETO – A primeira fase do
projeto iniciou no bairro Jóquei Clube, no Centro de Convivências e Tecnologias
Sociais. Com técnicas repassadas por profissionais da Seapa e da Embrapa. O
conhecimento é repassado por meio de módulos, os participantes passam por um
processo de aprendizagem ondem de forma teórica e prática aprendem as técnicas
de montagem, cultivo e tratos de hortas urbanas, bem como a conscientização
sobre plantas alimentícias não convencionais.
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