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Na manhã desta terça-feira (30), o Governo do Estado reuniu-se com membros da Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), agência da ONU (Organização das Nações Unidas), MS (Ministério da Saúde) e MDSA (Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário) para definir a criação de um grupo de trabalho para discutir, mensurar custos e propor soluções para a imigração e o acolhimento de venezuelanos em Roraima.
O grupo de trabalho volta a se reunir na próxima quinta-feira (1º) para mensurar detalhadamente os recursos necessários para enfrentar a situação de alto fluxo migratório no Estado que se intensificou há sete meses sem a perspectiva de que a crise no país vizinho seja minimizada.
A secretária da Setrabes (Secretaria Estadual de Trabalho e Bem Estar Social), Emília Campos, explicou que a reunião foi uma primeira aproximação com as entidades para se chegar a uma solução mais concreta sobre o tema, pois conta com a presença de especialistas em migração que já atuaram em outros países.
“É fato que vamos continuar enfrentando essa realidade por algum tempo. Fizemos o possível, enquanto Estado, nestes primeiros sete meses, e agora precisamos avançar principalmente no sentido de contar com o apoio de mais instituições”, disse.
Ela afirmou que o grupo de trabalho, que vai reunir membros da agência da ONU, Governos Federal e Estadual foi criado justamente para que seja elaborado um plano que identifique e mensure o auxílio aos imigrantes e quem serão os atores que vão dividir os custos para que seja construída uma solução frente à problemática da migração em massa.
Também presente na reunião, o oficial da Acnur, Paulo Sérgio de Almeida, afirmou que após tratativas conceituais, este será o momento de propor medidas concretas sobre a questão dos imigrantes venezuelanos.
Ele declarou ainda que de parte da ONU e com base em opiniões técnicas e atividades de apoio às iniciativas de acolhimento, nunca foi sugerida pela instituição a criação de um campo de refugiados, pois esta seria uma medida extrema voltada à situação onde não há nenhum outro tipo de recurso para fazer a acolhida, que não é o caso de Roraima.
“Nós ainda estamos ajudando na busca de soluções para os Governos Federal e Estadual e isso não foi cogitado. O fato de existirem as barracas está muito longe de se constituir um campo de refugiados. Existem inclusive várias possibilidades de medidas ligadas ao abrigamento que podem ser conjugadas a outras, mas nunca a solução única”, disse
A comitiva formada pela ONU e Governo Federal visitará ainda o município de Pacaraima nesta quarta-feira (31) e na quinta-feira (1º) estará em Boa Vista para discutir o plano de trabalho

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