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Uma ação integrada entre a Polícias Civis de São Paulo, Roraima e Paraná, desencadeou nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, dia 29, a operação “Watcher”, que traduzida significa “Observador”, com o objetivo de esclarecer crimes cibernéticos. A ação de criminosos consiste em invadir dispositivos móveis, observando conteúdos íntimos e sexuais para, logo depois, praticarem diversos crimes como falsos perfis para receberem vantagens financeiras e extorsões graves. 


A investigação é coordenada pela Polícia Civil de Presidente Prudente (SP), realizada pela 1ª DIG (Delegacia de Investigações Gerais) da DEIC 8 (Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado). Como foi apontada pelas investigações que a atuação de criminosos ocorria em Roraima, a Polícia Civil paulista pediu apoio para o cumprimento dos mandados de busca e apreensão em Boa Vista ao diretor do DOPES (Departamento de Operações Especiais), Maurício Nentwig.


Em Roraima foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão no bairro Senador Hélio Campos, Zona Oeste da Capital. A operação foi coordenada pelo DOPES e executada pelos delegados Paulo Henrique e Miriam Di Manso. Contou com a participação de policiais do GRT (Grupo de Resposta Tática) e GRI (Grupo de Resposta Imediata)


O alvo principal dos mandados foram dois endereços do vigilante noturno D. A. F., de 22 anos, que foi localizado, qualificado e interrogado.


A INVESTIGAÇÃO – De acordo com informações prestadas pela Polícia Civil em Presidente Prudente, o nome da operação escolhida em tradução simples da escrita americana “watcher”, ou seja, observador ou observadora – em metáfora ao ardil eletrônico usado pelos criminosos que invadem os dispositivos móveis observando conteúdos íntimos e sexuais para, logo depois, praticarem diversos crimes como falsos perfis para receberem vantagens financeiras e extorsões graves.


No mês de fevereiro deste ano, uma vítima procurou a Polícia Civil e narrou que pessoas teriam invadindo o sistema móvel eletrônico e, de posse de informações pessoais, iniciou processo intenso de extorsão para não ter divulgado tais intimidades. Vários valores desonestos foram exigidos e perseguições realizadas através de mensagens, áudios e fotografias.


Com o inquérito policial instaurado, as investigações identificaram outras três vítimas de ataques do mesmo bando, em modus operandi idêntico, da região de Presidente Prudente. Entretanto, os autores das extorsões foram identificados em outros Estados.


Por terem usado documentos falsos em todos os momentos, de maneira cautelar e para fixar as identidades, bem como outras vítimas, houve a representação pelas buscas domiciliares deferidas pela Justiça.


Em Boa Vista foi apreendido um telefone celular, um pen drive, três cartões de créditos e uma máquina de cartão. O homem foi qualificado e interrogado pelo delegado Paulo Henrique e todo o material será encaminhado à Polícia paulista.

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