O
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que está
aberto a se encontrar com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, caso ele
esteja na sede das Nações Unidas e "queria se reunir".
"Se
estiver aqui, se quiser se reunir, não sei. Não tinha em mente, não é algo em
que eu pense. Mas, se puder ajudar as pessoas, é para isso que estou
aqui", disse Trump aos jornalistas logo após chegar à sede da Organização
das Nações Unidas (ONU), em Nova York.
Maduro
está na lista dos discursos previstos para hoje da Assembleia Geral da ONU, mas
o governo venezuelano ainda não confirmou oficialmente se o presidente irá. Na
semana passada, Maduro afirmou que estava avaliando "as condições de
segurança" para participar do debate anual nas Nações Unidas, porque,
conforme disse, está "na mira" dos assassinos.
De
acordo com Trump, "todas as opções" estão sobre a mesa para resolver
a crise na Venezuela, em uma clara referência à via militar.
"Todas
as opções estão sobre a mesa. Todas elas. As fortes e as menos fortes. Todas. E
vocês já sabem o que quero dizer com fortes. Eu só quero ver as coisas
resolvidas na Venezuela. Quero que as pessoas tenham certeza. Vamos nos
preocupar com a Venezuela. O que está acontecendo na Venezuela é uma
vergonha", afirmou o republicano, ao lembrar que muitos venezuelanos moram
em Miami.
Na
terça-feira, o presidente americano chegou dizer que o governo de Maduro
"poderia ser derrotado muito rapidamente se os militares decidissem fazer
isso".
A
resposta venezuelana não demorou a chegar, e o ministro de Relações Exteriores,
Jorge Arreaza, alertou que se uma "intervenção" contra o governo de
Maduro acontecer, o país se defenderá.
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