A Polícia Federal cumpriu em Boa Vista,
em Roraima, a prisão preventiva de Roberto Gonçalves, ex-gerente executivo da
Petrobras, acusado de recebimento de propina, e cinco mandados de busca e
apreensão em endereços ligados à corretora AdValor, no Rio de Janeiro, na 39ª
Fase da Lava-Jato, batizada de Paralelo.
Gonçalves sucedeu a Pedro Barusco,
delator da Lava-Jato, na diretoria de Serviços da estatal, e teria também movimentado
recursos ilícitos.
Investigações da Suíça identificaram
cinco contas movimentadas por Gonçalves, abertas em nome de offshores criadas
nas Bahamas e no Panamá. Numa delas, apenas em 2011 foram depositados mais de
US$ 3 milhões, por meio do departamento de propina da Odebrecht. As contas
receberam dinheiro ainda do operador Mário Goes e do ex-diretor da Petrobras
Renato Duque, já condenado na Lava-Jato.
A corretora AdValor, que teria
movimentado mais de R$ 6 milhões de investigados na Lava-Jato entre 2010 e
2014. Segundo as investigações, um dos sócios da corretora, Miguel Júlio Lopes,
teria atuado como operador de recursos ilícitos. A corretora teria feito
serviços de câmbio paralelo para investigados como Barusco, Gonçalves e Mário
Goes.
A fase anterior, a 38ª, que foi
deflagrada no dia 23 de fevereiro e batizada de Blackout, apura o pagamento de
US$ 40 milhões de propinas durante 10 anos. Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz
são suspeitos de facilitar o pagamento de propinas.
Leia mais sobre esse assunto em
http://oglobo.globo.com/brasil/pf-prende-ex-gerente-da-petrobras-em-roraima-na-39-fase-da-lava-jato-21122527#ixzz4cdBjMd6D
© 1996 - 2017. Todos direitos reservados
a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser
publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem
autorização.
FONTE: O GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário