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As declarações feitas pelo presidente do Tribunal superior Eleitoral (TSE) ministro Gilmar Mendes na noite de quarta-feira (17/08) durante sessão no Supremo Tribunal Federal (STF), que discutia uma questão sobre contas de prefeitos, ao afirmar que a Lei da Ficha Limpa parecia ter sido feita por "bêbados", causou diversas indignações nesta quinta-feira (18).
O ministro defendeu que é preciso trabalhar para aperfeiçoar a legislação, não apenas com críticas e sugestões, mas também por meio de projetos de lei no Congresso, porque uma "lei mal feita sobrecarrega o Judiciário". Gilmar também afirmou que o  TSE tem tentado fazer "uma interpretação construtiva da lei".
Em certo momento o ministro afirmou que a lei foi "feita de afogadilho" e os autores da legislação quiseram "brincar de Deus". De iniciativa popular, a lei obteve o apoio de diversos setores da sociedade e foi aprovada em 2010.
As declarações causaram reação na sociedade civil. Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) classificou a lei como "um avanço da democracia e do sistema eleitoral" e disse que a linguagem usada pelo presidente do TSE "não se coaduna com a postura de um magistrado".
"A Lei da Ficha Limpa é amplamente reconhecida pela sociedade como um avanço da democracia e do sistema eleitoral, impedindo a candidatura de quem tem ficha suja. Tanto é assim que foi apresentada como projeto de lei de iniciativa popular”, disse em nota divulgada pela assessoria de imprensa da OAB, lembrando que "o presidente do TSE deveria reconhecer e apoiar todas as iniciativas que aperfeiçoam o sistema eleitoral", comentou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Claudio Lamachia.

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