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O emprego celetista no Brasil apresentou crescimento de 159.454 postos de trabalho no mês passado. É o que aponta o último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado em 29 de novembro pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo positivo foi puxado principalmente pelo setor de serviços (91.294 postos), distribuído majoritariamente nos segmentos de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas.

Comércio (49.356 postos); indústria (14.891 postos), concentrado na indústria de transformação (13.095 postos) e construção civil (5.348 postos) aparecem na sequência das áreas com maior geração de empregos no período. No acumulado de 2022, o saldo é de 2.320.252 empregos, decorrente de 19.445.198 admissões e de 17.124.946 desligamentos.

Bruna Marinho conseguiu um emprego como celetista em agosto deste ano, sete anos após o último posto com carteira assinada. “Para mim, a principal vantagem em ter carteira assinada é a estabilidade que nos entrega, saber que tem benefícios, plano de saúde, vale-transporte, a segurança que a carteira assinada proporciona”, diz.
Empregos por região

No cenário por região brasileira, o Sudeste fica bem à frente das demais no saldo de empregos do mês passado. Foram 80.740 novos postos de trabalho, seguido pelo Nordeste (32.223), Sul (31.244), Centro-Oeste (8.409) e Norte (7.266).

“Esses números mostram a continuidade do bom desempenho do ano de 2022, com saldo de mais de 2,3 milhões de postos de trabalho, o que nos dá a possibilidade de sonhar o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de novos postos. É uma felicidade. A gente verifica que está tudo certo na nossa economia. Quem gera empregos são os empresários que acreditam no Brasil”, disse o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, durante a divulgação dos dados do Caged nesta terça-feira (29).

Na avaliação do deputado federal Domingos Sávio (PL-MG), a diminuição do custo em cima das folhas de pagamento das empresas pode servir de estímulo para a geração de empregos no país.

“O Brasil ainda tem um custo fiscal em cima da geração de emprego muito alto. Ao contrário de economias que estão melhor do que a nossa, aqui taxa o emprego, tributa o emprego. Eu entendo que uma reforma tributária é necessária no Brasil e um dos focos dessa reforma deve ser diminuir o custo fiscal sobre as folhas de pagamento. Com isso, tiraríamos muita gente da informalidade e ampliaria o emprego formal no Brasil”, diz o parlamentar.

Entre os estados, apenas o Amapá teve variação negativa no período observado. Foram 3.245 admissões contra 3.744 desligamentos. O melhor balanço de outubro está concentrado no Sul-Sudeste do país. São Paulo lidera a lista, com 60.404 postos de trabalho, seguido pelo Rio Grande do Sul (13.853 postos) e Paraná (10.525 postos). Por outro lado, as unidades federativas com menor saldo foram Rondônia (617) e Roraima (525).


Fonte: Brasil 61

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