A Diocese de Roraima e a Cáritas
Diocesana de Roraima lançam, nesta terça-feira, dia 02, às 8h30, o Plano
Nacional de Integração Caminhos de Solidariedade, que promove ações de
integração para atendimento digno aos homens, mulheres, crianças, jovens, idosos
e grupos técnicos vindos da Venezuela em Roraima e outros estados do País. A
cerimônia de lançamento ocorre no prédio da Cáritas, localizado na Avenida
Nossa Senhora da Consolata, 1529, Centro, ao lado da Igreja Catedral Cristo
Redentor.
A iniciativa contará com o investimento
do Fundo Nacional de Solidariedade da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil), que propõe pelo menos a participação efetiva de 90
Dioceses para acolher os venezuelanos, desse modo justifica o nome do Plano:
caminhos.
Ainda na articulação conjunta junto a
igreja da Venezuela, o projeto prevê também missão na Venezuela para conhecer a
realidade eclesial, a inauguração de um Centro de apoio do Migrante em Santa
Elena de Uairén, formações diversas, entre outras ações previstas.
Mais detalhes do projeto de
solidariedade, será apresentado na coletiva de imprensa pelos representantes do
Serviço Pastoral do Migrante(SPM), da Cáritas Brasileiras, do Instituto de
Migrações e Direitos Humanos, do Serviço Jesuíta a Migrante e Refugiados, como
também a presença do representante da Diocese de Roraima, bispo Dom Mario
Antônio da Silva.
O projeto nasceu a partir de uma oficina
de Planejamento, que aconteceu entre os dias 9 e 10 de julho deste ano. O
objetivo foi refletir sobre a atuação sócio-política da Venezuela e Brasil e como impacta nossas respostas às crises,
além de elaborar um plano de trabalho integrado, na perspectiva de articular,
fortalecer e qualificar a atuação, garantindo a integração dos migrantes.
A pobreza de rendimento cresceu 5,2% ano
e passou de 81% em 2016 para 87% em 2017. isto significa que quase 9 em cada 10
agregados familiares não têm recursos para acessar ao mínimo necessário de
bens. Entre 2014 e 2017, o percentual de domicílio em situação de pobreza cresceu
38%.
Diante dessa crise migratória, a
orientação do Vaticano a resposta da Igreja a essa questão deve articular-se em
torno dos quatro verbos fundados sobre os princípios da doutrina social da
igreja: acolher, proteger, promover e integrar.
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