Por 61 a 20, o plenário do Senado acaba
de decidir pelo impeachment de Dilma Rousseff. Não houve abstenção. A posse de Temer
ocorrerá às 16h no Senado.
O resultado foi comemorado com aplausos
por aliados do presidente interino Michel Temer, que cantaram o Hino Nacional.
O resultado foi proclamado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento do processo no Senado, iniciado
na última quinta-feira (25).
Agora, os senadores irão decidir se
Dilma perde os direitos políticos por oito anos.
Fernando Collor, primeiro presidente
eleito por voto direto após a ditadura militar, foi o primeiro chefe de governo
brasileiro afastado do poder em um processo de impeachment, em 1992. Com Dilma
Rousseff, é a segunda vez que um presidente perde o mandato no mesmo tipo de
processo.
Dilma fará uma declaração à imprensa.
Senadores aliados da petista estão se dirigindo ao Palácio da Alvorada para
acompanhar o pronunciamento de Dilma.
JULGAMENTO - A fase final de julgamento
começou na última quinta-feira (25) e se arrastou até hoje com a manifestação
da própria representada, além da fala de senadores, testemunhas e dos advogados
das duas partes. Nesse último dia, o ministro Ricardo Lewandowski leu um
relatório resumido elencando provas e os principais argumentos apresentados ao
longo do processo pela acusação e defesa. Quatro senadores escolhidos por cada
um dos lados – Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP),
pela defesa, e Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Ana Amélia (PP-RS), pela acusação –
encaminharam a votação que ocorreu de forma nominal, em painel eletrônico.
FUNÇÃO PÚBLICA - Depois de aprovar a
perda do mandato de Dilma Rousseff, o Senado também manteve, por 42 votos a 36,
os direitos políticos de Dilma. Com isso, ela pode ocupar cargo público. Foram
registradas três abstenções. A votação deste quesito foi feita separadamente a
pedido de senadores do PT, que apresentaram o requerimento logo no início do
dia e que foi acatado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF),
Ricardo Lewandowski, mesmo sob protestos de aliados do presidente interino
Michel Temer.
FONTE: Agência Brasil
FONTE: Agência Brasil
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