Roraima foi a segunda unidade da Federação que apresentou a maior queda percentual no número de nascimentos em 2020, segundo dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil, divulgados nesta quinta-feira, dia 18 de novembro, pelo IBGE.
No ano passado, houve 11.310 nascimentos de crianças em todo o estado, o que representa uma redução de 12,5% na comparação com os números de 2019 (12.927).
Roraima só não foi pior que o Amapá, que registrou queda de 14,1% no número de nascimentos em 2020. Outros estados que apresentaram queda acentuada foram Acre (10%) e Amazonas (7,4%).
No ano passado, o Brasil registrou queda de 4,7% no número de nascimentos. As regiões Norte (6,8%) e Nordeste (5,3%) tiveram queda acima da média nacional. Já Centro-Oeste (4,7%), Sudeste (4,3%) e Sul (3,1%) tiveram queda igual ou inferior à média nacional.
Casamentos caem 20,3%
Outro dado divulgado pelo IBGE diz respeito à quantidade de casamentos, que diminuiu 20,3% em Roraima em um ano. A redução foi observada tanto nos casamentos entre cônjuges de sexos diferentes quanto para os cônjuges do mesmo sexo.
Em 2020, foram registrados 1.666 casamentos civis em todo o estado, sendo oito deles entre pessoas do mesmo sexo. Já em 2019, os números foram de 2.091 casamentos, sendo 18 de pessoas do mesmo sexo.
No Brasil, houve redução de 26,1% no total de casamentos civis entre 2019 e 2020 (de 1.024.676 para 757.179). O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo caiu 28,9% no mesmo período, passando de 9.056 para 6.433.
Número de mortes cresce 25,6%
Em 2020, houve 3.203 óbitos no estado roraimense com sexo e idade conhecidos, número 25,6% maior que o observado em 2019 (2.550 óbitos).
Do total de mortes em Roraima, 53,5% foram de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e 7,3%, com idade inferior a 15 anos.
O número de óbitos no Brasil em 2020, considerando-se apenas os registros com sexo e idade informados, foi de 1.510.068 óbitos, com alta anual de 14,9%, ou 195.965 mortes a mais que em 2019. Tanto em percentual quanto em números absolutos, foi a maior alta desde 1984.
Todas as regiões tiveram alta significativa no número de óbitos. Os maiores aumentos foram no Norte (25,9%) e no Centro-Oeste (20,4%). O Nordeste (16,8%) também teve alta superior à média do país (14,9%). Sudeste (14,3%) e Sul vieram a seguir (7,5%). O Amazonas teve o maior aumento entre os estados: 31,9%. A seguir, vieram Pará (27,9%) e Mato Grosso (27%).
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